O escolhido para ser falado hoje é as abóbadas.
A abóboda é uma construção em forma de arco com a qual se cobrem espaços compreendidos entre muros, pilares ou colunas. Compõe-se de peças lavradas em pedra especialmente para este fim, denominadas aduelas, ou de tijolos apoiados sobre uma estrutura provisória de madeira, o cimbre.
Embora de uso Generalizado no Império Romano, a construção de abóbodas constituiu o principal problema arquitetônico da idade média europeia. O desafio de construí-las foi um dos fatores que impulsionaram a evolução da arquitetura ocidental.
Os povos mesopotâmicos foram os primeiros a empregar abóbodas, que faziam de tijolos. No Egito e na Grécia a cobertura dos edifícios era feita mediante estruturas horizontais, as arquitraves, mas entre os cretenses e os micenianos já se encontravam algumas falsas abóbodas feitas de fileiras contíguas de tijolo e pedra. Os romanos recuperaram as técnicas originárias dos povos mesopotâmicos, retomadas depois no Ocidente e também em Bizâncio, de onde se transmitiram ao mundo islâmico.
O Período românico usou principalmente a abóboda de berço, que evoluiu para a aresta e a de cruzeta até chegar à abóboda de ogivas característica do período gótico. O renascimento recuperou os valores estéticos da arte clássica e, com eles, a abóbada de berço.
TIPOS DE ABÓBADAS:
- Abóbada de aresta
- Abóbada de berço ou de canhão
- Abóbada geodésica
- Abóbada de ogivas
- Abóbada de claustro
- Abóbada de combados
- Abóbada em declive
- Abóbada esférica
- Abóbada em cúpula
Imagens das abóbadas mais usadas:
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